Blog do Doutor Fofinho

"Tudo começou há algum tempo atrás na Ilha do Sol..." Há muitos anos eu montei esse blog, dando o nome "Le Cul du Tabou", inspirado por uma amiga, para falar sobre o tabu das coisas. Ganhei muitos seguidores, mas desde 2018 não escrevi mais nele. Estou retomando, agora com novo nome, o "Blog do Doutor Fofinho", muito mais a minha cara, minha identidade. Sejam bem vindos.

Wednesday, February 20, 2008

ERA O NARIZ QUE FALTAVA NESSE QUEBRA-CABEÇAS...


Nariz....um simples nariz... Imagine uma cara sem nariz. Não é nada. O nariz, como a personalidade, define o homem. Veja quantas pessoas somos capazes de reconhecer apenas pelo nariz.
Nariz grande, nariz pequeno, nariz torto, nariz quebrado. Um nariz também pode contar histórias, guardar segredos...

Há algumas pessoas que usam o nariz para disfarçar, para mentir e dissimular. Pensando desse modo, Carlo Colloodi, o criador de Pinocchio, tinha razão pois o nariz é a sede das nossas mentiras. A metáfora é clara: quanto maior o nariz, maior a mentira. Mas existem outros “mentirômetros” possíveis através do nariz, sobretudo no que diz respeito à sua forma. Isso porque quanto mais diferente é o nariz de suas prováveis origens, maior será a mentira que esse nariz carrega.... Confuso? Não, é muito simples. Vejam só: Chico Mineiro casou-se com Maria Lavadeira e tiveram quatro filhos. Tanto ele quanto ela têm narizes pequenos, arrebitados e um dos filhos nasce com uma discomunal “quilha”.Tem algo errado nessa história. De onde veio esse nariz? Maria Lavadeira trata de corrigir seu deslize e atribui o narigão do rebento às espúrias heranças genéticas: ele tem o nariz do Tio Everêncio!

Mas como é que o nariz do Tio Everêncio foi parar na cara desse menino? Esquisito... só acredita quem quer.... ou quem tem nariz de palhaço! O fato é que Chico Mineiro acredita nessa palhaçada! E por outro lado renega aquele nariz que Deus lhe deu como cópia!

Mas essa história é mais antiga que a roda! Lembram-se quando a mulher do Euclides da Cunha, autor de “Os Sertões” tem um filho do seu amante e jura ao marido que aquela “espiga no cafezal” era de fato filho dele? Realmente acredita quem quer e cada um enxerga o nariz do outro como bem entende...

Eu mesmo sou suspeito em falar, porque até hoje tenho que fazer força para duvidar da herança genética dos narizes alheios!

Mas como acho melhor não meter o nariz aonde não fui chamado, escolho continuar acreditando nas histórias da carochinha e esperar até o momento em que o nariz cresça tanto, mas tanto, que não haverá lugar para esconde-lo.

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