ELEMENTAR, MEU CARO WATSON!

Sim, há vários casos “elementares”: Batman&Robin; Yves Saint-Laurent e Pierre Bergé; Elizabeth Bishop e Lota de Macedo Soares; Robert Wright e George Forrest; Leonardo da Vinci e Giacomo Caprotti; Ellen Degeneres e Portia de Rossi; Melissa Etheridge e Julie Cypher; Cary Grant e Randolph Scott; O Rei Edward II e o Príncipe Piers Gaveston; Sir Lawrence Olivier e
Danny Kaye; Harvey Milk e Joseph Scott Smith; Rock Hudson; Oscar Wilde; Paul Verlaine e Artur Rimbaud; Frederico Garcia Lorca; Martina Lavratilova e Rita Mae Brown; Sir Elton John e David Furnish; Jodie Foster e Cydney Bernard; Freddy Mercury, George Michael e muitos outros.
Mas estive pensando em vários outros que “são” ou “foram” gays e a História escondeu, por razões históricas, econômicas, turísticas ou políticas, como um “tal” prefeito de um “tal” grande cidade brasileira, ou uma “tal” cantora brasileira que, mesmo tendo uma namorada e circulando com ela por aí, viu-se “forçada” a dizer que, como Renato Russo, gostava de “meninos e
meninas”. Não que as pessoas devam ser obrigadas a “confessar” suas preferências sexuais. Não, ninguém deve ser arrancado à força do armário, embora cada pessoa, sobretudo as “notáveis” que se “revelam”, aplaina o caminho de outras.
Infelizmente, ainda vivemos uma época na qual ser “gay”, vende menos discos, ganha menos votos, vende menos revistas e jornais, exceto quando o assunto é um escândalo. E, lendo revistas gays mundo afora, descubro diversas personalidades atuais e históricas gays ocultas.
James Dean, por exemplo. Alguém já havia ouvido falar que ele era gay? Um ícone sexual e de rebeldia, passou vários anos de sua vida ao lado de Robert Altman, que publicou, recentemente, suas memórias ao lado do intratável Rebelde.
Espantados? Tem mais: Carlos Gardel, ícone do tango argentino, embora fosse uruguaio, passou a sua vida inteira ao lado de seu companheiro, o qual, infelizmente, Mr. Google não me permitiu revelar....
E como tudo tem um começo, esse meu pensamento começou de um sonho que tive essa noite, acerca de alguém que se encontrava no armário. Infelizmente não posso dar nomes aos bois, porque isso dá processo...
Mas, misturado ao sonho, acho que ficou a frustração de ainda não ter conseguido assistir ao filme “Sherlock Holmes”, que ostenta como dupla, nada mais nada menos, Jude Law e Robert Doney Jr. Muita fila, muitos turistas, muito frio. Fórmula perfeita pra me fazer desistir de qualquer filme em qualquer cinema. Mas como disse à minha amiga, mesmo que o filme não
seja bom, ver os dois mocinhos se aventurando em pancadarias e, dizem, destilarem um certo clima “homo” pelo ar, já paga muito o filme....
E por falar em casos elementares, esse ano Batman&Robin completam 70 anos de existência, e a dupla homo-dinâmica cai finalmente no tão desejado “Domínio Público”... Pra que não sabe existem várias referências à homossexualidade de Batman, desde os primeiros quadrinhos....
Vejam esses comentários num fórum sobre HQ:

“Sorry Larry, as any hard-core DC comic collector knows, Batman has flirted with homosexuality on three different occasions:
Detective Comics #43, Sept 1940: Batman's new affiliation with Robin sparks a flashback to Wayne's youth when he attended the Gotham Academy for Boys. He and four other boys, with the aid of large rubber bands and a jar of cold cream, explore their sexuality. Many collectors believe that one of the boys was Harry Dent. (See DC #52).
World's Finest Comics #18, May 1956: Batman becomes fixated on seeing Superman naked and his proposition is cruelly rejected.
Batman #44, Nov 1968: Batman infiltrates a communist worker's organization but is exposed by the Green Arrow, who sympathizes with their cause. Forced to ingest LSD and rum, Batman generally acts silly and is totally out of it during an orgy. (I can't believe nobody took pictures!)
Of course, I won't even mention the plots of several issues of the Dark Night Returns as it borders on alternate reality, anyway.”
(Posted by: Fred X. Quimby | Aug 19, 2005 8:32:10 AM. http://blog.stayfreemagazine.org/2005/08/gay_batman.html)
Gay ou não, tenho certeza que se tornou “naturalmente” um ícone para mundo gays de cerca de 7 gerações… Até George Clooney, em tempos de Brokeback Montain, ao ser questionado se faria um papel gay no cinema, afirmou já ter feito o seu: “Batman”.
E como sonhar não paga nada, “bon voyage” aos que se aventurarem pelos braços fortes de Law e Doney Jr….
0 Comments:
Post a Comment
<< Home