Blog do Doutor Fofinho

"Tudo começou há algum tempo atrás na Ilha do Sol..." Há muitos anos eu montei esse blog, dando o nome "Le Cul du Tabou", inspirado por uma amiga, para falar sobre o tabu das coisas. Ganhei muitos seguidores, mas desde 2018 não escrevi mais nele. Estou retomando, agora com novo nome, o "Blog do Doutor Fofinho", muito mais a minha cara, minha identidade. Sejam bem vindos.

Saturday, February 11, 2012

WHO AM I WHITOUT A MASK?

Esse texto lindo, cheio de alma, foi publicado por amiga no Facebook. Ela me autorizou a publicá-lo no blog. O desenho é da artista plástica italiana Klisha Bomopigamago.

  • Who am i without a mask??? Desde de bebê me bateram na bundinha e eu chorei pela primeira vez... Me rotularam e disseram: "mamãe, é uma menina!"... Desde então, sou rosa, boazinha, carinhosamente chamada de retardada... O que é ser menina? A que menina se referia o homem de branco? Escolheram minhas roupinhas e entao, virei menina de vez. Sei que sou mulher, pela minha idade e anseios do meu corpo e pela minha alma que, histericamente, se pronuncia... Pedindo luxos que só uma mulher aprecia e querendo saciar suas vontades caladas pela menina que aprendeu a chorar miuto cedo e a usar roupinhas frufrusentas e a ser meiguinha.
  • Difícil "nascer" novamente... Precisarei de um fórceps. Don't let me fake, Doctor! Preciso de um "foda-se" suculento, gritado na cara dessa menina que não me escuta e não me vê. Quero um tapinha na bunda e ao invés de chorar quero gargalhar, como uma pomba gira, recém incorporada e feminina... Quero batom vermelho, salto alto... Meu corpo exalando sensualidade e feminilidade, e minha alma inflada... Por auto-confiança, sabendo q meus pés sustentam o peso do meu corpo e orgulhosa e forte, minha alma ... "Crave" os caminhos com a ponta dos meus saltos... Deixando marcada minha existência... MINHA menina. Desnuda de qualquer artifício que a reprima, minha versão... Da MULHER que DEVO ser, para acabar de uma vez por tdas com essa encenação... Libertar meu sufocado EU e acalmar o descompassado bater do meu coração.

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